Publicado 30/09/2018 14:44
Em 12 anos, nos governos Lula e Dilma, o Brasil pulou da 13ª economia do mundo, para a 6ª e já se aproximando da 5ª posição, a elite, contando com expressivo apoio de mídia liderada pela rede Globo, do Congresso Nacional e suas pautas bombas, do Judiciário conservador e reacionário, conseguem aprovar um Impeachment sem crime de responsabilidade e derrubar um governo democraticamente eleito.
Em menos de três anos o Brasil recua seis posições no ranking, voltando à 12ª economia mundial, com o país praticamente paralisado, ou em marcha de recuo.
A elite, através de sua mídia, sempre liderada pelo conglomerado Globo, se esforça diuturnamente para incutir na mente dos brasileiros que a atual crise brasileira é culpa dos governos do PT.
Expressiva parcela da classe média, que sempre deu suporte aos golpes das elites; agora órfãos de seus líderes que propiciaram a farsa, deram sustentação e participam do governo Temer, se agarram à um factóide “salvador”, mascarado de patriota “justiceiro”.
Esse “líder”, ex-capitào expulso do exército, que perambulou por nove partidos e em sete mandatos como deputado federal não deixou nenhum legado ou tão pouco consegue apresentar qualquer proposta viável para retirar o país da crise, a não ser penalizar ainda mais o povo e a Nação com propostas entreguistas de privatização total, alíquota única do imposto de renda de 20%, favorecendo os mais ricos que já pagam até 27% e penalizando os mais pobres que são isentos ou pagam taxas menores, a volta do ICMF, a retirada do 13º e das férias dos trabalhadores (que seriam jaboticabas nas costas dos empresários), a permanente inferioridade salarial das mulheres, o acirramento do ódio aos setores populares como os Sem Terras, negros, quilombolas, LGBTs, o combate à violência na “bala”, armando a população, e outras maluquices.
Felizmente a maioria do povo brasileiro já adquiriu certa maturidade e já percebeu não só a farsa do Impeachment, a prisão de Lula sem provas cabais, a não ser para retirá-lo da disputa, bem como a aventura tresloucada e suicida que representa a candidatura Bolsonaro.
Mais uma vez, pela quinta eleição consecutiva, os setores populares, tendo à frente a candidatura, Haddad à presidência e Manuela à vice, desta vez vencerão o ódio dos bolsonaristas que de forma totalmente inconseqüente, como um salto no escuro, pretendem arrastar o Brasil para o fascismo e o caos.
*Aluisio Arruda é jornalista, arquiteto e urbanista.