Dilma rebate novas velhas "mentiras de Palocci e da Rede Globo"
A grande mídia passou um verniz nas velhas declarações de Antonio Palocci. Em um vídeo exibido pela insuspeita rede Globo, Palocci faz afirmações sem provas, mas com muito efeito midiático, como tem sido desde a sua prisão. A presidenta Dilma Rousseff, líder em todas as pesquisas para uma vaga no Senado por Minas Gerais, rebateu as ilações nesta terça-feira (11), por meio de nota.
Publicado 11/09/2018 17:02
Dilma inicia a nota lembrando que em todos os períodos eleitorais do qual ela participou, "a Rede Globo criou factóides a fim de atingir a imagem, a honra e a autoridade política… Foi assim em 2010, 2014 – nos dois turnos – e, agora, em 2018".
A presidenta também destaca que a Globo ajudou a criar as condições para o golpe de 2016, "quando envenenou o ambiente e incitou o impeachment fraudulento e sem crime de responsabilidade".
"Às vésperas das eleições de 2010 e 2014 lançou acusações e fomentou escândalos, usando fatos que posteriormente se mostraram infundados. Em outros momentos "repercutiu", de forma quase orquestrada, a campanha difamatória promovida por outros veículos de mídia, antes, durante e depois do Golpe de 2016", completou Dilma.
Para Dilma, a Globo "ressuscita o senhor Palocci" que está desesperado e disposto a tudo, "à mais deslavada mentira, à mais fantasiosa invenção para sair da prisão".
"Nessa velha "delação implorada", o senhor Palocci tem a mesma conduta mentirosa apresentada em outros depoimentos a autoridades da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Tudo com o propósito de obter um acordo que o permita deixar a prisão", disse.
Segundo ela, Palocci repete a ficção de supostas reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. "Jamais existiram reuniões sobre tais temas", rebateu.
"A ficção de Palocci chega ao ponto de criminalizar a atuação dos ex-presidentes Lula e Dilma por orientar investimentos de fundos de pensão. Transforma uma ação administrativa em crime, de maneira irresponsável e criminosa. Difamação e injúria sistematicamente cometidas. Mais uma vez, um testemunho sem provas ou indícios. Em todo o mundo, fundos de pensão investem em projetos de longo prazo que garantem retornos seguros. É o caso da Usina de Belo Monte", rechaça.
Sobre a "atuação de Lula" na negociação da compra de caças para as Forças Armadas, Dilma afirma que as afirmações de Palocci "não é apenas patética, mas pífia".
"É público e notório que o acordo com a França jamais prosperou", lembrou Dilma, que enfatiza que o acordo e a parceria para a construção dos caças foi feito com a Suécia, no governo Dilma, cinco anos depois do presidente Lula sair do governo. "Daí que não se sustenta a ficção do senhor Palocci em torno de um pedido de propina nas negociações entre os governos brasileiro e francês", relatou.
Para Dilma, a estratégia da Globo, repetida nas últimas três eleições, é macular as imagens dos ex-Presidentes Lula e Dilma.
"Assim como em 2010 e 2014, a presidenta Dilma conquistou o apoio do povo brasileiro e venceu duas eleições presidenciais. Lula tem sua liderança política reconhecida pelo povo brasileiro. Há, no mundo, um clamor por sua libertação. Lula é inocente e foi condenado sem provas. Por isso, nada poderá deter a vitória do PT nas eleições de outubro. Em Minas e no Brasil", concluiu.