Incêndio que destruiu o Museu Nacional do Rio é controlado
O Museu Nacional, a mais antiga instituição científica brasileira e o museu mais antigo do país, foi destruído por um incêndio de grandes proporções na noite deste domingo (02). Os bombeiros controlaram por volta das 2h da madrugada desta segunda-feira (03), mas as equipes permanecem no local fazendo o trabalho de rescaldo para debelar pequenos focos de fogo.
Publicado 03/09/2018 10:59
Cerca de 80 homens de 12 quartéis do Corpo de Bombeiros foram enviados ao local para combater o incêndio que começou por volta das 19h30 deste domingo (2). Parte do interior do edifício desabou.
O fogo começou depois que o local já havia encerrado a visitação —tanto do museu quanto do zoológico, que também fica na Quinta da Boa Vista. Não há informações sobre vítimas.
Além da falta de verbas para manutenção do prédio, a falta de águia também prejudicou a ação. Foi necessário acionar a Cedae (Companhia Estadual de Água e Esgoto), mas o problema não foi resolvido. A Cedae enviou caminhões-pipa e uma bomba foi instalada para retirar água do lago.
O reitor da UFRJ Roberto Leher, instituição responsável pelo Museu, criticou a atuação dos bombeiros no combate ao incêndio.
“É óbvio que a forma de combate não guardou proporção com o tamanho do incêndio. Percebemos claramente que faltou logística e capacidade de infraestrutura do Corpo de Bombeiros que desse conta de um acontecimento tão devastador com foi esse”, afirmou.
Ainda não há pistas do que pode ter iniciado as chamas. Alguns pavimentos internos do prédio desabaram, mas os bombeiros conseguiram retirar uma parte do acervo antes. O rescaldo deve toda a semana.