Publicado 04/08/2018 17:00
O boi velho dos partidos de direita e do Centrão que se aglutinam em torno de Alckmin é um pau mandado dos americanos que chefiou o Ministério da Fazenda do governo Temer e atende pelo nome de Henrique Meirelles, atual candidato à presidência pelo MDB.
Alckmin, desde o início, não só deu apoio ao golpe, como apoiou sem restrições todas as medidas antipovo e antipátria adotadas pelo fracassado governo Temer, que gerou uma das maiores crises da história deste país e um desemprego gigantesco.
Alckmin já declarou inúmeras vezes ser totalmente favorável à política implementada por Temer, tanto que os partidos que lhe apoiam são os mesmos que apoiam Temer, e que se eleito, uma das primeiras medidas será aprovar a reforma da Previdência. Quanto à reforma trabalhista pretende ser ainda mais cruel, dizendo que vai extinguir o Ministério do Trabalho.
Quanto às privatizações já sinalizou que fará um programa ainda mais arrojado que o seu velho líder do PSDB Fernando Henrique Cardoso, que no passado além de grave crise propiciou taxa semelhante de desemprego.
A estratégia da direita e dos golpistas para eleger Alckmin e dar continuidade ao governo Temer é separá-lo do boi velho do MDB e travesti-lo como oposição, para enganar os eleitores.
Essa estratégia parece inteligente, mas não leva em conta que nessa arapuca a maioria do povo brasileiro, principalmente os trabalhadores, já foram vítimas, e estão atentos, tanto que todos os candidatos que deram e dão sustentação ao governo Temer, com exceção de Bolsonaro, que também finge ser oposição, não deslancham nas pesquisas.
Alckmin, Temer e sua trupe, na verdade, querem “atravessar o rio” e deixar que o povo brasileiro continue sendo devorado pelo cardume de piranhas, que são os bancos, rentistas, agiotas e multinacionais que se faturam altos juros, arrematam nossas mais lucrativas empresas a preços vis e se locupletam com as riquezas do Brasil.
Aos partidos de oposição, aqueles que verdadeiramente são comprometidos com os interesses do povo e do país, cabe uma grande responsabilidade: unirem-se desde o primeiro turno, apresentar um candidato viável, um programa de retomada do desenvolvimento do Brasil. É preciso impedir que a Nação e os brasileiros continuem sendo devorados por essa gigantesca crise que paralisa o Brasil, propicia o aumento da violência, espalha a miséria, as doenças, enfim todos os males que nos afligem.