Adilson Araújo: Pra ganhar tem que jogar
A Copa do Mundo começou e junto com ela a celebração de mais um ciclo para um dos nossos patrimônios culturais, o futebol. Pesquisas recentes apontam que a única favorita neste mundial é a indiferença dos brasileiros. Porém, o jogo só acaba quando o juíz apita.
Publicado 14/06/2018 15:04
Nosso povo atravessa um (momento) crítico de sua história. A desesperança, o desemprego crescente e a fome assombram milhões. Mas, essa realidade não é filha do 7×1, ela é fruto de um projeto que, em 2013, ao som do grito insano “Não Vai Ter Copa”, tenta roubar nosso futuro e nossas paixões.
O futebol é parte do nosso DNA e construtor de nossa cultura, renegá-lo é confirmar a vitória daqueles que tentam acabar com nossa brasilidade, nossa esperança por dias melhores.
É porque acreditamos que o Brasil pode mais que travamos tantas lutas. É porque somos esperançosos por natureza que estamos mobilizados na edificação de uma país mais forte, soberano e menos desigual.
Os próximos 32 dias do mundial não serão de alienação ou de descaso com o que sofre o país, ao contrário, serão dias de oportunidades para confirmar que podemos virar o jogo e reverter a onda de pessimismo que uma minoria tentar manter em nossas mentes e corações.
A luta se dará dentro e fora de campo. A taça pode ou não vir para o Brasil. Mas, o sentimento de unidade e o calor que aquecerá os corações de milhões de brasileiros e brasileiras será a prova de que o Brasil é nosso e cabe a nós conduzi-lo para novo rumo, driblando a crise e colocando gol adentro um novo projeto.