Campanha 2018: Bancários reforçam mobilização, luta e resistência
Os bancários são a segunda maior categoria de trabalhadores do País e começam a Campanha Nacional de 2018 com disposição para resistir e lutar para garantir direitos na CCT e avançar nos acordos coletivos. Pelo menos essa é a principal preocupação deste ano, tendo em vista a nova lei trabalhista, cuja proposta cruel é reduzir direitos, conforme avaliação dos dirigentes do Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB/CE), em debate com os bancários nos locais de trabalho, nos últimos dias.
Publicado 05/06/2018 10:49 | Editado 04/03/2020 16:22
“Com a categoria unida, com resistência, iremos pra cima para garantir direitos já assegurados na nossa Convenção, até porque os bancos são o setor da economia que mais lucra no País, sem se preocupar com crise”, enfatizou Carlos Eduardo, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará e membro do Comando Nacional dos Bancários.
Essa disposição de luta é incentivada pelos dirigentes sindicais, mostrando que a resistência tem que ser desde o início, antes mesmo das mesas de negociação com os bancos. A resposta das reuniões nos locais de trabalho mostra que a categoria está consciente do momento difícil que vive, mas consciente também de que “é preciso fazer alguma coisa, porque sempre foi com luta nossas conquistas”, disseram.
Com o mote de resistir e lutar, dentro de uma unidade, ainda nesta semana, os bancários dos bancos privados, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal se reúnem em congressos preparatórios à grande Conferência Nacional dos Bancários, nos dias 8 a 10 de julho, em São Paulo, que definirá a pauta geral a ser entregue à Fenaban. “Em 31 de agosto nossos direitos estão em risco. Essa luta é de todos nós!”