Dirigentes sindicais e lideranças políticas reafirmam apoio a Lula
Desde a quinta-feira (5), lideranças e dirigentes do movimento sindical, líderes partidários e simpatizantes de todas as áreas estão indo à sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para se solidarizar com o ex-presidente Lula, que recebeu na quinta (5) ordem de prisão para ser executada até às 17h desta sexta (6).
Publicado 06/04/2018 15:21

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras (CTB), Adilson Araújo, o secretário-geral, Wagner Gomes, e o dirigente João Batista Lemos estão desde a noite desta quinta no Sindicato dos Metalúrgicos prestando apoio a Lula e protestando contra mais um grave ataque ao campo progressista e popular.
De acordo com Adilson Araújo, presidente da CTB, a Constituição foi rasgada após o pedido de prisão do ex-presidente Lula.
"É lamentável que a opção pelo golpe tenha se traduzido em um profundo retrocesso. Está muito claro que o uso da polícia política, do judiciário político e na mídia. A prisão de Lula nada mais é do que levar à cadeia o sonho de milhões de brasileiros", disse Adilson.
Para Batista Lemos, a prisão de Lula é política. "É com muita indignação que vejo isso. Vivemos um estado de exceção neste país".
Para Araújo, a data é emblemática do dia em que se viu rasgar a constituição federal do país. "A prisão de Lula é levar à cadeia milhões de brasileiros. Convocamos todos a realizar uma vigília cívica em solidariedade ao melhor presidente da história de nosso país", diz Araújo.
"As elites manobram o tanto que for necessário para prender um símbolo da luta de resistência de nosso povo", diz Wagner Gomes.
Já a deputada Alice Portugal (PCdoB) destacou que a decisão do juiz Sérgio Moro é ilegal, que a Constituição foi rasgada. e que o Estado democrático de direito foi atingido
O senador Lindbergh Farias (PT) afirmou que Lula deverá ficar no Sindicato dos Metalúrgicos e que não irá para Curitiba. "Se quiserem prendê-lo será aqui".
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