Mais uma mulher é estuprada e morta em Campinas
O feminicídio tem crescido ano a ano na cidade. No dia 1ª de janeiro de 2017, Campinas registrou o caso mais violento, com a morte de 12 pessoas de uma mesma família. Até agosto do ano passado, 24 mulheres já haviam sido mortas. Em todo o Estado, ocorreram mais de 60 assassinatos em 2017. Em 2016, foram oito homicídios contra mulheres.
Publicado 05/03/2018 09:46 | Editado 04/03/2020 17:15
No dia 26/02, Maria de Fátima Marques de Miranda, 39 anos, casada, dois filhos, saiu para caminhar, como habitualmente fazia, e não voltou mais. Seu corpo foi encontrado em um terreno ao lado da estrada que liga os bairros Jardim São Luiz e Floresta, no distrito do Campo Grande (Campinas/SP).
No corpo de vítima havia sinais que indicam estupro, marcas de briga contra o agressor e facadas. Maria de Fátima foi degolada. Ela é mais uma vítima de uma sociedade machista, misógina e cruel. Seu caso se soma ao de outras mulheres mortas na cidade.
Sábado (03), cerca de 400 pessoas caminharam em manifestação contra mais um ato de feminicídio. Durante o ato, além das faixas e cartazes, várias pessoas falaram sobre a violência contra as mulheres, a ausência de segurança na região e o descaso da administração pública.