Publicado 20/02/2018 14:27

A comissão será composta por 35 membros e 35 suplentes que devem ser indicados pelos partidos. Caso as lideranças não indiquem nomes, Maia poderá fazer a indicação e instalar a comissão.
A aprovação do projeto, que prevê a venda das ações da estatal, está na lista de prioridades que o governo anunciou na segunda-feira (19) depois de suspender a tramitação da Reforma da
Previdência
A privatização da Eletrobras virou a nova “meninas dos olhos” do governo e deve servir para “acalmar” o mercado, após a suspensão da votação da PEC 287/16. No entanto, o tema deve gerar polêmicos embates do Congresso, mas a expectativa do governo é de que o projeto seja votado até o final de abril.
O deputado Davidson Magalhães (BA) critica o desmonte no setor energético brasileiro promovido pelo governo Temer. Para ele, o setor não pode ser transformado num instrumento lucrativo para empresas. “Nós estamos falando em 45% do fornecimento, da transmissão e do transporte de energia no nosso país. A privatização do sistema de distribuição, por exemplo, terminou por prejudicar o Brasil. Temos uma das energias mais limpas do mundo e tarifas caríssimas em função do sistema de privatização”, alertou.
Um dos instrumentos que deverá ser utilizado para impedir a entrega da Eletrobras é a inclusão no texto da convocação de um referendo para decidir sobre a privatização da estatal. A proposta (PDC 948/01) foi aprovada em novembro de 2017 pela Comissão de Constituição e Justiça, mas falta ser analisada pelo Plenário.