Venezuelanos dispostos a avançar na revolução

Nos últimos dias, o esforço governamental para o encontro que ocorrerá na Republica Dominicana nos dias 1 e 2 de dezembro reafirmou sua insistência no caminho da estabilidade política, econômica e social do povo.

"Temos que reconhecer como forças políticas antagônicas que somos obrigados a trabalhar de maneira responsável pela tranquilidade da família venezuelana, pela estabilidade interna do país e por sua recuperação econômica; é com esse espírito e esse ânimo iremos à República Dominicana", expressou recentemente Elías Jaua, membro da delegação governamental.

"Este é o momento da unidade do povo e a firmeza de nossa soberania; os assuntos dos venezuelanos serão resolvidos entre venezuelanos", manifestou o político, algo que será colocado em prática dia 10 de dezembro quando entre venezuelanos será decidido, por meio do voto, quem governará os 335 municípios do país e no governo estatal do estado de Zulia.

O combate, por outro lado, à agressão econômica será um ponto de encontro na República Dominicana, pois ali a oposição terá que mostrar até onde chega sua vontade de resolver os assuntos do país.

Deter a promoção da intervenção estrangeira e das demais agressões contra o país, manifestando que as sanções para a Venezuela são unilaterais, ilegais, desproporcionais são exigidas a grupos que dentro da oposição são ligados à política estadunidense, segundo denúncias.

Nesta vertente encontra-se a escalada especulativa dos bens e serviços não estatais, como consequência da fixação de um preço irreal do dólar paralelo por parte do setor privado monopólico e oligopólico.

Trabalham contra este problema o governo, a Assembleia Nacional Constituinte e setores populares que manifestam seu desgosto contra a escassez e a especulação que afeta notavelmente o bolso da população em momentos em que todos querem terminar no ano em paz e harmonia.

A aplicação da Lei de Preços Acordados busca controlar parte da situação, dar estabilidade aos preços, paz econômica e defesa integral do país, segundo as autoridades.

Por outra parte, a luta iniciada por Maduro com o concurso da Promotoria Geral da Republica contra a corrupção é uma mostra de que o processo bolivariano caminha a passos decisivos para se manter no país.

O governo deteve a alta administração da Citgo, empresa venezuelana de refino de petróleo e comércio de gasolina, lubrificantes e petroquímicos nos Estados Unidos por corrupção e mudou parte de sua equipe econômica para sublinhar sua disposição a avançar pelo caminho correto, segundo colocam analistas e comentaristas políticos.