Publicado 09/11/2017 17:18
Aécio, que está licenciado da presidência da sigla desde maio, após o escândalo das delações de executivos da JBS, queria que Tasso renunciasse ao cargo, mas ele não topou. Então, num gesto que demonstra o rompimento definitivo com Tasso, Aécio reassumiu a presidência do partido, afastando o senador cearense que comandava a sigla interinamente.
Aécio retomou o mandato e nomeou outro desafeto, o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, para ficar à frente do PSDB até dezembro. Recentemente, Goldman foi alvo de ataques públicos do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que tenta se firmar como candidato tucano à presidência da República em 2018, numa disputa que será travada com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Nesta quarta (8), Tasso se lançou candidato à presidência do partido, com um discurso de combate à corrupção, reconhecimento de erros e anunciando a adoção de regras de compliance para os filiados. Ele deve disputar a presidência com o governador de Goiás, Marconi Perillo, candidato de Aécio.
Na carta, Aécio afirmou que a destituição é para garantir a "isonomia" nas eleições pelo comando nacional do PSDB, que acontece em dezembro.