Pesquisa interna mostra que PSDB terá que se reinventar
O PSDB encomendou pesquisa e não se deu bem. 75% dos brasileiros não acreditam na possibilidade do partido eleger o próximo presidente, isso pula para 84% no Nordeste. Simpatizantes do partido apontam três itens que o fazem descrer da legenda: aliança com Michel Temer, permanência de Aécio Neves e as infindáveis brigas internas. A informação é da coluna Painel, da Folha.
Publicado 29/10/2017 13:30
A queda de preferência pela legenda pode ser bem entendida pelas redes sociais, as interações mostram que 98% das menções ao PSDB são negativas. E o partido vai perdendo velozmente engajamento nas redes, como Twitter e Facebook. Em outubro, perceberam queda de 44%, perdendo para Rede, PT, PCdoB e PMDB.
Segundo análise da pesquisa, o que salvaria alguma coisa do PSDB seria deixar o governo de Michel Temer e tentar recompor a imagem. E parece que Tasso Jereissati, presidente interino do partido, está seguindo a cartilha deste diagnóstico. Tasso explicitou a intenção de permanecer no comando da sigla, o que não agradou a todos, pois que um grupo acha que ele não tem capacidade de unificar o partido e parece estar disposto a lançar mão de metade da bancada na Câmara.
Na fila de pretensões a presidente da sigla, Marconi Perillo, governador de Goiás, entra na disputa querendo Geraldo Alckmin para candidato a presidente da República. Marconi é o mandachuva do partido em Goiás há mais de dez anos, o que o coloca em boa posição na disputa com Tasso.