Adilson Araújo: Atuação da CTB é por mundo mais humano e igualdade
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, discursou na manhã deste sábado (26) na etapa final do 4º Congresso Nacional da CTB. Ele fez um balanço de sua gestão, reafirmou os princípios de luta da central e enalteceu o papel do movimento sindical nas transformações sociais e na preservação dos direitos. O dirigente foi reeleito para novo mandato à frente da central.
Publicado 27/08/2017 12:04
Na abertura de sua exposição, Araújo afirmou que o maior balanço de gestão “é acreditar que estamos realizando um sonho”, e citou o revolucionário comunista Lênin: “É preciso sonhar, mas com a condição de crer em nosso sonho. De obsevar com atenção a vida real e confrontar com o sonho. Sonhos, acredite neles”.
Adilson lembrou algumas importantes ações da central, como a criação do projeto Coral, que auxilia a formalização dos sindicatos, o Passi, que otimizou a articulação política e sindical em Brasília, e a aposta no protagonismo internacional.
“Uma central que nasce defendendo a bandeira do sindicalismo forte, defendendo a unidade sindical e o custeio das entidades sindicais. Isto está no cerne das nossas decisões fundantes.”
Também apontou a importância de combinar as diversas ações da central, no campo e na cidade. “O sindicalismo precisa colocar os pés no barro”, afirmou, numa referência à intensificação dos trabalhos junto às bases rurais, uma das forças que compõem a central desde sua fundação.
O dirigente afirmou que a ampliação da CTB foi visível e não “brota” agora. “O Wagner [Gomes] introduziu isso muito bem, os companheiros souberam combinar as ações sociais com a luta institucional”, disse, citando a mensagem enviada pela presidenta eleita Dilma Rousseff, a presença do secretário estadual baiano Jaques Wagner no congresso e outras ações que demonstram como a central se empoderou nos últimos anos.
Araújo finalizou enaltecendo a atuação da central por um mundo mais humano e menos desigual. “A classe trabalhadora é força motriz das transformações”, disse.
Assista na íntegra o balanço feito por Adilson Araújo: