Venezuela rechaça novas sanções dos Estados Unidos
A presidente da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) da Venezuela e ex-chanceler, Delcy Rodríguez, criticou na noite desta quarta-feira (9) as sanções econômicas impostas pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos contra funcionários do país, que se somam às que outros quatro já receberam. Segundo ela, as medidas são "ilícitas".
Publicado 10/08/2017 10:58
"Rejeitamos as ilícitas sanções que pretendem amedrontar os constituintes no seu compromisso de defender o povo da Venezuela (…). Nenhuma sanção imperial violadora do Direito Internacional vai impedir que os constituintes atendam ao chamado da defesa da Venezuela", escreveu Delcy em sua conta do Twitter.
As sanções, que congelam os ativos que estas pessoas possam ter nos EUA e proíbem a realização de transações financeiras com elas, foram divulgadas uma semana depois de Washington incluir o presidente Nicolás Maduro na sua "lista negra internacional".
Junto com o irmão do falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013), Adán Chávez, também foram sancionados Francisco Ameliach, Hermann Escarrá, Erika Farías, Carmen Meléndez e Darío Vivas, todos eles membros da ANC e ex-funcionários da Revolução Bolivariana.
Aparece ainda na lista a reitora eleitoral Tania D' Amelio e o comandante da Unidade Especial da Guarda Nacional Bolivariana no Palácio Federal Legislativo, Bladimir Lugo, acusado de participar na repressão violenta das marchas de manifestantes em Caracas.
Érika Farías, ex-governadora e ex-ministra, também usou o Twitter para se pronunciar sobre as sanções. "Hoje o império tenta nos amedrontar com sanções (…) Não poderão conosco (…) As sanções e arremetidas do imperialismo yankee nos ratificam que optamos pela ação correta! A defesa da pátria!", destacou.