Publicado 01/08/2017 15:15

Nos últimos meses, a produção aumentou 1,3% em abril e 1,2% em maio, nos números revisados do IBGE. A queda de março ficou mais forte após a revisão (de -1,6% para -1,9%).
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a produção industrial aumentou 0,5%. Em maio, no mesmo comparativo, a alta foi de 4,1%. Com o resultado de junho, a indústria teve crescimento de 0,5% na produção no primeiro semestre.
Entretanto, no acumulado dos 12 meses encerrados em junho, houve queda de 1,9%, com manutenção da tendência de redução de ritmo do recuo iniciado em junho do ano passado (-9,7%). Entre abril e junho, na comparação com os três meses anteriores, o crescimento da produção foi de 0,9%.
Categorias
Entre as categorias analisadas pelo IBGE, bens de capital, com 0,3%, e bens intermediários, com 0,1%, tiveram aumento em junho, com crescimento pelo terceiro mês consecutivo.
Já a categoria dos bens de consumo duráveis teve queda de 6%, perdendo parte do incremento de 9,5% a produção registrado em abril e maio. Bens de consumo semi e não duráveis caiu 0,5% após alta de 0,9% em maio.
Setores
Dos 24 setores pesquisados, metade deles tiveram queda em junho, com destaque negativo para veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,2%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,7%).
Outros nove setores tiveram crescimento na produção e os demais ficaram estáveis. Entre os destaques dos melhores desempenhos, estão os produtos alimentícios (4,5%), influenciado pela produção de açúcar. "Parte da safra de cana-de-açúcar foi direcionada para o açúcar, em detrimento ao etanol", explicou André Macedo, gerente da coordenação de Indústria do IBGE.
Indústrias extrativas cresceram 1,3%, máquinas e equipamentos, 2,0%, e bebidas, 1,7% em junho.