Movimentos convocam ato em defesa de Lula no dia 20

O anuncio foi feito pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, durante a entrevista coletiva de Lula na manhã desta quinta-feira (13). Também estavam presentes os advogados do ex-presidente Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins; a presidenta e senadora do PT Gleisi Hoffmann (PT-PR); Marianna Dias, presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE); Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e o escritor Raduan Nassar, que estava sentado ao lado de Lula.

A decisão do ato aconteceu após reunião realizada na manhã desta quinta-feira com diversas entidades de movimentos sociais que também estavam na coletiva de Lula, como Vagner Freitas; Gilmar Mauro, líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e Guilherme Boulos.

Em entrevista ao Portal Vermelho, a presidenta da UNE declarou que a condenação de Lula é arbitrária e que nesse momento é preciso se posicionar e defender a democracia no Brasil.

“Existe uma farsa autoritária no Judiciário brasileiro que prejudica o Brasil. O ex-presidente se apresentou no interrogatório, fez sua defesa e nitidamente [o juiz Sergio] Moro não tinha nenhum tipo de prova efetiva no caso do tríplex no Guarujá. A condenação [de Lula] foi arbitrária, revelando um autoritarismo do Judiciário”, denunciou Marianna Dias.

O líder do MTST também publicou nesta quarta-feira (12), em suas redes sociais, uma declaração contra a condenação de nove anos e seis meses do ex-presidente pelo juiz Sérgio Moro: “Ao condenar Lula sem nenhuma prova, Sergio Moro deixa claro que atua como promotor de toga. Desde o princípio, teve presunção de culpa contra Lula e conduziu o processo como um julgamento político e midiático. É um atalho antidemocrático para tirá-lo da disputa política no tapetão. Inaceitável! ”.