Desmonte trabalhista vira bandeira de estabilidade do governo

Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, traz informações sobre pesquisa CUT Vox Populi. O estudo mostra que, com a reforma trabalhista, 89% dos brasileiros temem não conseguir sustentar a família.

As centrais sindicais se organizam e preparam mais um corpo a corpo em Brasília. A Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) definiu agenda própria, visando o enfrentamento da votação da reforma trabalhista no plenário do Senado. O objetivo é seguir na mobilização e a união do sindicalismo é fundamental.

A agenda de mobilização contra as reformas trabalhista e previdenciária da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) realizou na manhã desta terça-feira (4) o primeiro de uma série de encontros semanais em Brasília de líderes sindicais da entidade e parlamentares. Segundo o presidente da CTB, Adilson Araújo, a ideia é consolidar a presença dos representantes dos trabalhadores na capital federal em contraponto aos lobbies que atacam direitos dos trabalhadores.

Com 46 votos a favor e 19 contra, o plenário do Senado aprovou na tarde desta terça-feira (4) requerimento de urgência para votação do projeto de “reforma” trabalhista, o que ocorrerá na semana que vem, provavelmente no dia 12. O presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), informou que o PLC 38 entrará na ordem do dia de amanhã, para discussão.