Auditoria independente não encontrou ilícitos de Lula na Petrobras
Depois da PricewaterhouseCoopers, maior empresa de auditoria do mundo, isentar o ex-presidente Lula de irregularidades na estatal ao longo de seu mandato como presidente, agora foi a vez da auditoria independente KPMG, que respondeu a um requerimento feito pelo juiz Sergio Moro, da Lava Jato, com o mesmo teor.
Publicado 29/05/2017 21:25
A auditoria independente KPMG respondeu a um requerimento feito pelo juiz Sergio Moro isentando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de participação em qualquer ato de irregularidade na Petrobras durante seu governo.
O ofício foi encaminhado ao juiz Sérgio Moro nesta segunda-feira (29). O período analisado foi de 31 de dezembro de 2006 a 31 de dezembro de 2011. De acordo com a empresa, as análises foram feitas por meio de procedimentos e testes previstos em normas profissionais de auditoria. No documento, a KPMG frisou que não identificou em demonstrações contábeis “atos envolvendo a participação do ex-presidente Lula dentro da estatal que pudessem ser qualificados como representativos de corrupção ou configurar ato ilícito”.
Leia abaixo a conclusão da auditoria:
"Em resposta ao ofício supra, a KPMG Auditores Independentes vem, respeitosamente, à presença de V.Exa, esclarecer que, durante a realização de auditoria das demonstrações contábeis da Petrobras, que abrangeu os exercícios sociais encerrados no período de 31.12.2006 e 31.12.2011, efetivada por meio de procedimentos e testes previstos nas normas profissionais de auditoria, não foram identificados pela equipe de auditoria atos envolvendo a participação do ex-presidente da república, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, na gestão da Petrobras que pudessem ser qualificados como representativos de corrupção ou configurar ato ilícito".