Dia de Paralisação: Cearenses aderem a ato contra reformas de Temer
Contra a retirada de direitos do povo brasileiro, em especial da classe trabalhadora, centrais sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e sociedade civil organizada voltam a ocupar as ruas na próxima sexta-feira (31), Dia Nacional de Mobilização e Luta. Organizada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, a manifestação vai preparar o país para a Greve Geral que acontecerá em abril.
Publicado 28/03/2017 10:52 | Editado 04/03/2020 16:23
Trabalhadores do campo e da cidade de todo o país prometem parar o Brasil na próxima sexta-feira (31), em preparação para a Greve Geral, ferramenta capaz de frear as barbáries impostas ao povo brasileiro. O ato unificado será contra as Reformas Trabalhista e Previdenciária e a aprovação do Projeto de Lei que amplia a terceirização e precariza ainda mais as relações de trabalho. As mobilizações ocorrerão em todo o Brasil, a exemplo dos atos unificados realizados nos dias 15 e 8 de março, que reuniram milhares de pessoas contra as propostas de reforma.
O Ceará, assim como os demais Estados do país, também vai parar. Entidades de diversas frentes dos movimentos sociais unem-se para defender as conquistas populares dos últimos anos e combater os retrocessos impostos pelo governo golpista de Michel Temer. Só a mobilização, a luta e o povo nas ruas poderão impedir os riscos dos direitos já conquistados e ameaçados.
Em Fortaleza a manifestação ocupará as ruas do centro da Capital cearense. A concentração será a partir das 15h, na Praça da Bandeira, de onde os trabalhadores seguirão em caminhada pela principal região de comércio popular de Fortaleza contra os desmandos do Governo Temer.
Centrais Unidas
Reunidas na última segunda-feira (27), representantes de nove centrais sindicais decidiram se unir e convocar sindicatos, filiados e a classe trabalhadora em geral para paralisarem as atividades no dia 31, “como alerta ao governo de que a sociedade e a classe trabalhadora não aceitarão as propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de Terceirização aprovado pela Câmara, que o governo Temer quer impor ao País”. Em nota unificada divulgada à imprensa, os presidentes da CTB, CUT, CSB, Nova Central, Força Sindical, UGT, Intersindical, CSP-Conlutas e CGTB conclamam “todos, neste dia, a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil”.
Serviço
Dia Nacional de Mobilização e Luta, rumo à Greve Geral
Concentração a partir das 15h, na Praça da Bandeira. A caminhada seguirá pelas ruas do Centro até a Praça do Ferreira.