Dilma desmente reportagem da IstoÉ: “Todas as doações foram legais”
A assessoria de Dilma Rousseff emitiu um comunicado para desmentir a reportagem de capa da revista IstoÉ publicada neste sábado (11) que a acusa de ter recebido “R$50 milhões em propina para a campanha”. Para a ex-presidenta, trata-se de uma “sórdida campanha movida pela Editora Três desde 2015” contra ela que “persiste, mas não prevalecerá”.
Publicado 11/02/2017 13:22
No comunicado, Dilma deixa claro ao publicar esta reportagem sem apurar os fatos, apresentar provas ou ouvir a outra versão, a revista comete “um desserviço aos leitores ao manter a mira do seu jornalismo de guerra contra a ex-presidenta da República. E, mais uma vez, deixa transparecer o apoio da Editora Três ao Golpe de 2016, do qual a publicação é porta-voz, emprestando desde sempre seu apoio dócil e servil ao governo Temer”.
“IstoÉ continua a ignorar as regras do jornalismo. O repórter falhou no cumprimento de seu dever. A revista sequer se deu ao trabalho de procurar a assessoria de Dilma para checar as informações ou ouvir o outro lado, antes de publicar o texto noticioso, um amontoado de ilações baseado no que seria a delação do empresário Marcelo Odebrecht”.
De acordo com o cumunicado, a atitude da revista foi “vil e irresponsável” por insinuar a participação de Dilma em atos suspeitos durante a campanha. Em seguida esclarece que “Dilma Rousseff jamais manteve contatos pessoais com Marcelo Odebrecht para obter vantagens financeiras nas eleições. Nem designou terceiros para negociar em seu nome. Muito menos fez concessões a empresas como retribuição por doações”.
Deixa claro também que o “ex-ministro Guido Mantega jamais tratou de recursos financeiros para a campanha presidencial em nome de Dilma, como a própria defesa deixou claro à revista, que ao menos o ouviu antes de dar a notícia. Todas as doações de empresas foram legais e registradas na Justiça Eleitoral, em 2010 e 2014”