Servidores protestam contra falência do Rio e são reprimidos pela PM
Na abertura do ano legislativo nesta quarta-feira (1º) na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), servidores estaduais que protestam contra o pacote de medidas do governo foram duramente reprimidos pela tropa de choque da Polícia Militar (PM) que cerca o prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Publicado 01/02/2017 17:44
O ato, que tem como objetivo denunciar o estado de falência do Rio de Janeiro, o pagamento atrasado de salários dos servidores e a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE) reuniu mais de mil servidoras e servidores em frente à Alerj.
Há feridos no protesto e testemunhas relatam pessoas caídas no chão. O cheiro de gás lacrimogêneo dá para ser sentido de longe, pessoas circulam pelo centro tentando cobrir o rosto. Lojas e bancos no entorno da Alerj fecharam as portas. O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) fechou todas as máquinas de compra e recarga do bilhete devido aos protestos. Bombas de efeito moral podem ser ouvidas de longe, e a manifestação não tem previsão de término.
Início da Manifestação
O prédio da Alerj está cercado por grades desde esta terça-feira de manhã (31) e é protegido por 500 agentes, entre policiais militares e integrantes da Força Nacional de Segurança. Às 11h30, servidores já bloqueavam o trânsito na Rua Primeiro de Março, que ficou fechada ao tráfego de veículos.
Assista aos vídeos do Mídia Ninja sobre as cenas de pânico durante o protesto: