Olgamir Amancia quer dar visibilidade aos projetos da UnB
Nomeada decana de Extensão (DEX) da Universidade de Brasília (UnB), a professora Olgamir Amancia planeja aprimorar integração de alunos, professores e técnicos administrativos às ações do DEX; reduzir a burocracia e dar visibilidade às ações. Nessa entrevista ao site da Universidade, Olgamir fala sobre os planos à frente do cargo, como a criação de dez frentes extensionistas.
Publicado 09/01/2017 16:02
Doutora em Educação, a nova decana nomeada pela reitora Márcia Abrahão, tem experiência em política, gestão e planejamento da educação; avaliação institucional; filosofia; sociologia da educação; política para mulheres; gênero e sociedade associados à educação. Entre 2011 e 2014, chefiou a Secretaria da Mulher do Governo do Distrito Federal.
Uma das primeiras ações anunciadas por ela é mapear as ações desenvolvidas pelo decanato. “Considero importante termos conhecimento de tudo que desenvolvemos e fazer com que essas iniciativas dialoguem. Porque há hoje fragmentação muito grande dos processos dentro do DEX”, diz.
O decanato deverá ser reestruturado, com o objetivo de desenvolver as tarefas "de forma mais enxuta”, como descreve Olgamir. “Além disso, elaboramos o planejamento estratégico do decanato. Não desconsideramos o que existe e nem vamos reinventar a roda. Vamos partir do que temos, e temos muito. Vamos partir do nosso projeto aprovado nas urnas e da Política Nacional de Extensão”, diz. Como medida de longo prazo, a decana planeja desburocratizar o DEX e dar visibilidade às ações feitas. “Precisamos partilhar o que é produzido”.
A decana planeja criar dez frentes extensionistas, nas quais serão organizadas as ações desenvolvidas no DEX. O objetivo é integrar as atividades e estimular o diálogo entre os agentes de extensão.
Entre outras, serão criadas as frentes UnB Bem Viver (incluindo áreas da saúde, lazer e condições de trabalho); Cultura; UnB e Paz; UnB e Movimentos Sociais; Educação; Inovação e Empreendedorismo.
Movimentos Sociais
“Uma das frentes irá tratar desses setores que são maioria no ponto de vista numérico e que são inferiorizados na nossa sociedade. A frente UnB e Movimentos Sociais vai cuidar das questões de gênero, racial, dos direitos humanos de uma forma geral”, anuncia a nova Decana.
“Precisamos pensar uma universidade que inclua todos e todas. Que trabalhe na perspectiva da tolerância, do respeito. Mas isso não é discurso. Isso tem de ser feito por meio de ação concreta. Por meio de projetos que oportunizem as vivências, a reflexão por meio desse olhar do que é diferente mas é igual, do ponto de vista do direito, da cidadania. As frentes UnB e Paz e UnB e Movimentos Sociais vão dialogar”, encerra.
Confira íntegra da entrevista abaixo: