Tragédia: Clubes cearenses manifestam solidariedade à Chapecoense
Os dois principais clubes de futebol cearenses, Fortaleza e Ceará, manifestaram pesar e solidariedade à Chapecoense, time que sofreu acidente na madrugada desta terça-feira (29), na Colômbia, e vitimou jogadores, dirigentes, além de jornalistas e tripulação. Pelas redes sociais, os times se solidarizaram com os colegas, familiares e torcedores da delegação catarinense.
Publicado 29/11/2016 11:53 | Editado 04/03/2020 16:24
Em nota oficial, o Ceará Sporting Club lamentou a tragédia, reiterou solidariedade e decretou luto oficial de três dias. Neste período, a bandeira alvinegra em Porangabuçu permanecerá a meio mastro. “A Chapecoense estava impressionando o Brasil todo pelo trabalho que estava fazendo e que virou uma referência nacional. Era uma equipe que contava com a torcida do Brasil inteiro por ter alcançado em tão pouco tempo uma grande representatividade”, declarou Robinson de Castro, presidente do Ceará.
O Fortaleza Esporte Clube também emitiu nota de pesar. “Neste momento de tanta dor, a Nação Tricolor se solidariza com as famílias das vítimas”, ratificou o clube. O “Leão do Pici” informou ainda o adiamento da apresentação do novo diretor executivo do clube, César Sampaio, e dos debates entre os candidatos da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo, ainda sem novas datas.
Dos mortos no acidente aéreo, o zagueiro Thiego e o atacante Kempes já defenderam o Ceará, além de Mário Sérgio, que treinou o Alvinegro em 2010. Além desses, outras vítimas do desastre também atuaram no Estado: o atacante Lucas Gomes (ex-Icasa) e o volante Josimar (ex-Fortaleza).
Entenda o caso
O avião que levava os jogadores, dirigentes esportivos e jornalistas caiu no município de La Ceja, nas proximidades de Medellín, na Colômbia, na madrugada desta terça-feira (29). Oitenta e uma pessoas estavam a bordo. Uma possível pane elétrica teria causado a queda. Segundo autoridades colombianas, 76 pessoas morreram.
Cinco sobreviventes foram levados para hospitais da região, dentre eles o jornalista Rafael Henzel, a comissária boliviana Jimena Suárez e três jogadores: o lateral Alan e os goleiros Danilo e Follmann. Danilo, que havia chegado a avisar a família que estava bem, morreu no hospital.
Um sexto sobrevivente foi resgatado nesta terça-feira. O zagueiro Hélio Hermito Neto foi resgatado depois que as operações de busca foram retomadas – haviam sido suspensas de madrugada pelas condições meteorológicas.
A equipe da Chapecoense viajava para Medellín, onde disputaria a primeira final de uma competição internacional, a da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, na próxima quarta-feira (30).