Congresso da FSM: unidade, essencial na luta anticapitalista
O presidente do Congresso dos Sindicatos da África do Sul (Cosatu), Sdumo Dlamini, afirmou nesta quinta-feira (6) que a unidade dos trabalhadores é essencial hoje no contexto da luta anticapitalista mundial.
Por Deisy Francis Mexidor, na Prensa Latina
Publicado 06/10/2016 15:42
"Esse é nossa mensagem", expressou Dlamini em declarações à Prensa Latina, na sede do Centro Internacional de Convenções Inkosi Albert Luthuli de Durban, onde se realiza até sábado o 17º Congresso da Federação Sindical Mundial (FSM).
Ao se referir aos temas de debate nesta reunião, o dirigente sul-africano explicou que precisamente se abordará o contexto desta luta anticapitalista, a proteção dos direitos dos trabalhadores, em particular dos setores vulneráveis.
Dlamini saudou a presença de 1.500 mil delegados e convidados de 111 nações e agradeceu a confiança depositada no Cosatu para a organização do evento.
Vários oradores tomaram a palavra nesta segunda jornada do Congresso da FSM, entre eles Cuba, Chile, Rússia, Palestina, Venezuela e Brasil.
Quando o representante brasileiro subiu no palanque, foram ouvidos gritos do Plenário e cartazes que pediam "Fora Temer", que foi instalado no poder após o golpe constitucional contra a legítima presidenta do Brasil, Dilma Rousseff.
O Congress of South African Trade Unions (Cosatu) é a maior confederação sindical do país.
Após sua fundação em 1985, participou ativamente na batalha contra o sistema do apartheid. Desde 1994 faz parte da aliança tripartite no governo do Congresso Nacional Africano (ANC).