Publicado 28/09/2016 16:06
Antes de Alexandre, o jornalista Eduardo Oinegue estava cotado para ocupar o cargo, mas recusou o convite. Segundo a revista Veja, além de declinar do convite para ser porta-voz, Oinegue também decidiu sair do grupo de whatsapp criado por Gaudêncio Torquato para discutir a comunicação do governo federal, o que evidencia como a mídia atua para sustentar o governo golpista.
Ainda segundo o semanário, a causa da saída seria porque numa das conversas, Torquato o repreendeu por apresentar a Temer um plano de comunicação sem seu conhecimento.
Voltando a nomeação de Alexandre, ele já ocupou o mesmo no cargo no governo do tucano Fernando Henrique Cardoso. No governo Temer, vai atuar ao lado do secretário de Comunicação, Márcio Freitas, e do secretário de imprensa, Douglas de Felice, responsáveis pela interlocução do Palácio do Planalto com a imprensa.Parola já atuou como diretor de Assuntos Econômicos do Ministério das Relações Exteriores e como ministro-conselheiro da Delegação do Brasil em Genebra (Suíça), junto à Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, a avaliação é que Parola tem um "perfil adequado" para exercer a função uma vez que ocupou o mesmo no cargo no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.