Países latinos querem consolidar região como uma “zona de paz”
Delegações do Brasil, Barbados, Argentina, Equador, Equador, El Salvador, México, Nicarágua, Peru, Porto Rico e Venezuela, se reúnem em Cuba nesta quarta-feira (21) para o primeiro Seminário Internacional “Realidades e Desafios da Proclamação da América Latina e o Caribe como Zona de Paz”.
Publicado 21/09/2016 11:49
O encontro que segue até a sexta-feira (23) será palco de debates sobre a importância de consolidar a região como uma zona de paz para fomentar o desenvolvimento pleno do ser humano.
Na ocasião os países participantes devem ratificar o compromisso firmado durante a Segunda Cúpula da Celac (Comunicade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), realizada também em Cuba em janeiro de 2014.
Esta é a primeira vez que estes países se reúnem depois que começou o atual quatro político complexo no continente que vai desde o golpe no Brasil, à vitória de Maurício Macri na Argentina e as tentativas de desestabilização da Venezuela. Desta forma, os delegados pretendem debater formas de desenvolver um novo olhar sobre a região para pensar em soluções.
Entre os principais temas a serem debatidos está as eleições presidenciais nos Estados Unidos e o impacto que o resultado pode causar na América Latina e no Caribe.
Sílvio Platero, presidente do Movimento Cubano pela Paz e a Soberania dos Povos, afirmou em entrevista à Prensa Latina que uma particularidade deste evento é que participam não apenas acadêmicos e estudiosos, mas também representantes de diversos movimentos sociais, operários e camponeses.
Platero ressaltou que entre os presentes se encontra a presidenta do Conselho Mundial da Paz, a brasileira Maria do Socorro Gomes, que será condecorada neste 21 de Setembro — Dia Internacional da Paz, instituído por resolução das Nações Unidas — com a Medalha da Amizade, concedida pelo Conselho de Estado de Cuba.
Como parte do seminário, se desenvolverá igualmente uma campanha nas redes sociais, com o objetivo de difundir os temas relativos ao fim dos conflitos e a não proliferação da violência na América Latina e Caribe.