Movimentos recepcionarão presidenta Dilma em seu depoimento ao Senado

Na próxima segunda-feira (29), às 8h, os movimentos sociais recepcionarão a presidenta Dilma em frente ao Senado e, logo após a manifestação, ocorrerão atividades culturais no acampamento nomeado "em Defesa da Democracia e dos Direitos" que está sendo construido ao lado do Ginásio Nilson Nelson, em Brasília.

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, considera que a luta pelo Fora Temer é uma questão de sobrevivência do povo brasileiro. "Michel Temer apresenta um programa ultraliberal à classe trabalhadora, as propostas apresentadas se materializam em medidas impopulares como o aumento do déficit público, corte sociais, arrocho salarial, além da Reforma da Previdência, que propõe a aposentadoria somente aos 70 anos", diz.

E continua "O Próprio ministro da fazendo, Henrique Meireles, já afirmou que a constituição de 1988 não cabe nos recursos da União. Essas ações quebram a espinha dorsal dos movimentos sociais, devemos seguir resistindo a esse projeto de neocolonialismo imposto pela direita”, denuncia.

Balcão de vendas 

Quando questionado sobre o julgamento do impeachment no Senado, Adilson afirma que o cenário é de cartas marcadas, “Não temos dúvida de que pagou-se muito caro para derrubar a presidenta Dilma, o Senado deve se posicionar a favor do impeachment por consequência de toda movimentação incluindo venda de cargos, vantagens, foi instalado no Palácio do Planalto um balcão de negócios para colocar o Brasil à venda, com desmonte e abertura de capital das estatais, privatizações, um pacote alimentado pelo rancor, ódio, preconceito e ameaça as conquistas sociais que melhoram consideravelmente a vida do sofrido povo brasileiro, por essas questões, e sempre em defesa da democracia, devemos dormir e acordar falando de política”, afirma.

Durante a semana, diversas manifestações no Brasil e no exterior ocorrem para denunciar o golpe de estado ao mundo.