Líder do PT no Senado elogia presença de Dilma no julgamento
A presidenta eleita Dilma Rousseff deve comparecer ao Senado para se defender no processo de impeachment. A presença de Dilma, prevista para o dia 29 de agosto, conforme roteiro do processo, foi elogiada pelo líder do PT no Senado, senador Humberto Costa (PE). Segundo ele, a presença de Dilma Rousseff no julgamento do impeachment pode influenciar os parlamentares indecisos.
Publicado 18/08/2016 14:59
O líder petista lembrou que os senadores poderão fazer perguntas e a presidenta Dilma terá o tempo que julgar necessário para as respostas. E será a oportunidade de ela mostrar que é inocente e não teme qualquer tipo de questionamento.
“É uma demonstração de que ela não tem nada a temer, que não tem receio de perguntas que lhe possam ser feitas e de que vai defender sua honra e sua integridade”, disse, logo após a reunião entre os líderes dos partidos e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e do Supremo Tribunal Federal (stf), Ricardo Lewandowski, que definiu o rito e os procedimentos do julgamento que começa na quinta-feira (25).
Os dias 25 e 26 foram reservados para a oitiva das testemunhas – duas de acusação e seis de defesa. Pelo calendário acordado, na segunda-feira (29), depois de todas as testemunhas serem ouvidas, Dilma Rousseff fará um pronunciamento de trinta minutos, que poderão ser ampliados se houver necessidade. Depois disso, os senadores terão cinco minutos cada um para questionar a presidenta.
Para Humberto Costa, é de vital importância a presença da presidenta, “já que existem fatos que ela poderá esclarecer melhor que ninguém; melhor até que seu advogado”, disse. O senador acha que essa argumentação pode contribuir para esclarecer dúvidas de parlamentares indecisos.