Festival Latinidades começa hoje, Dia da Mulher Negra, em Brasília

O Festival Latinidades começa nesta segunda-feira (25) em Brasília com a celebração do Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha. Esta é a nona edição do evento criado em 2008 e que se consolidou como o maior festival de mulheres negras da América Latina.

Festival latinidades 2016

Segundo a organização do evento, haverá a ocupação da Rodoviária do Plano Piloto, no centro da capital, a partir das 18 horas, com intervenções artísticas, performances e sororidade, que é a união entre mulheres.

Este ano, o festival tem como tema a comunicação, com foco no marketing, jornalismo e nas redes sociais e vai destacar o protagonismo das mulheres negras e o enfrentamento ao racismo nesses meios.

O Festival Latinidades 2016 vai até o dia 31 de julho, e as atividades se concentram no Museu Nacional, na Esplanada dos Ministérios. Na programação, estão previstos debates, conferências, lançamentos de livros, oficinas, cinema, feiras e shows, além de outras atividades.

A programação completa está disponível no site www.afrolatinas.com.br.

Organizado pelo Instituto Afrolatinas, o evento deste ano tem a parceria das Nações Unidas no Brasil e patrocínio do governo do Distrito Federal.

Latinidades

O projeto é bastante conhecido por seus debates e publicações, mas também pelos grandes shows. Todos os anos Latinidades envolve música, dança, teatro, literatura, formação, capacitação, empreendedorismo, economia criativa e comunicação e é realizado por meio de diversas atividades pelo Distrito Federal.

Nasceu com intuito de celebrar o Dia da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha e abrir espaço para convergir debates e iniciativas do estado e da sociedade civil relacionadas à promoção da igualdade racial e enfrentamento ao racismo e sexismo.

Desenvolve diálogos com o poder público, organizações não-governamentais, movimentos sociais e culturais, universidades, redes, coletivos e outros grupos. Latinidades foi criado para dar visibilidade e celebrar a cultura negra produzida na África e na diáspora, com foco especial na América Latina e Caribe.

Assista vídeo de apresentação do projeto de 2011.