Relator da CCJ recomenda anular votação do caso Cunha no Conselho

"Diante do exposto, não conheço dos Recursos nºs 107 e 108, de 2015, e 114, de 2016, e conheço parcialmente do Recurso nº 144, de 69 2016. Na parte conhecida, dou-lhe parcial provimento, apenas para anular a votação do Parecer do Relator, Deputado Marcos Rogério, referente à Representação nº 01/2015, realizada no dia 14/06/2016, devendo outra ser realizada em estrito cumprimento às normas regimentais", diz trecho do relatório.

“Sei o quanto serei cobrado pela minha posição, não tem receio, minhas convicções defenderei sempre”, disse Fonseca, que é considerado um aliado de Cunha e sua indicação para a relatoria foi muito criticada, mas as pressões para substituição não foram atendidas e o presidente da CCJ, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), decidiu mantê-lo na função.

“Estou absolutamente tranquilo com a minha consciência e com meu dever cumprido”, acrescentou.

A análise do parecer deve ocorrer somente na próxima semana, por conta de possíveis pedidos de vista que devem ser feito por aliados de Cunha ao final da leitura do relatório.

Em sua página no Twitter, Cunha confirmou que haverá pedidos de vista: "Decidi não comparecer, por enquanto, já que será feita a leitura e terá pedido de vista regimental de duas sessões. Comparecerei com certeza à sessão de discussão e votação para o exercício da minha defesa".