Celebração do Dia de Jerusalém na Câmara manifesta apoio à Palestina
A deputada Erika Kokay (PT-DF) abriu a reunião da Comissão de Legislação Participativa (CLP) da Câmara dedicada ao Dia de Jerusalém, nesta sexta-feira (1º/7), afirmando que “Jerusalém não pode ser usurpada e todos os povos têm o direito à autodeterminação”. A celebração reuniu diplomatas da Síria, Marrocos, Nicarágua, Cuba, Turquia, Angola, Jordânia, Suriname, Argélia e Irã, além do público brasileiro.
Publicado 01/07/2016 17:39
O embaixador do Irã no Brasil, Mohammad Ghanezadeh, ressaltou que foi por proposta de seu país que se estabeleceu a última sexta-feira do Ramadã como Dia de Jerusalém: ”A República Islâmica do Irã desde o início se disponibilizou a ajudar o provo palestino em suas aspirações”.
Já o embaixador da Palestina, Ibrahim Alzeben, expressou sua solidariedade ao Brasil, “neste momento em que enfrenta grandes dificuldades”. E enfatizou que “Jerusalém tem mais de seis mil anos e nunca sofreu tanto como agora, sob o domínio dos sionistas.”
Malek Twal, embaixador da Jordânia, afirmou que, na sua proposta de tratado de paz com Israel, seu país incluiu um capítulo especial sobre “Jerusalém livre para todas as religiões. Jerusalém significa cidade sagrada e uma cidade sagrada não pode estar sob ocupação, mas deve ser livre e aberta para todas as crenças”.
Apoio brasileiro
Marcos Tenório, do Centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz (Cebrapaz), que solicitou a realização do evento, também manifestou solidariedade à causa palestina e afirmou que “o Dia de Jerusalém simboliza também todos os povos que lutam pela paz, soberania e respeito aos direitos humanos”.
Ana Prestes, representando o PCdoB na celebração, lembrou que os comunistas brasileiros “historicamente defendem a causa palestina. Nos governos Lula e Dilma, o Brasil avançou muito no reconhecimento do Estado da Palestina”. Outro representante partidário, Toninho, do Psol, informou que desde a fundação de sua entidade “levantamos a bandeira da liberdade e da causa palestina”.
A dirigente da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), Ana Izabel Gonçalves de Alencar, disse que “temos empatia pela dor dos palestinos. Não podemos ignorá-la. Lamentável que, em 2016, ainda exista tanta dor e sofrimento em Jerusalém”.