Esquerda do Equador pede reunião urgente para tratar golpe no Brasil
A organização política equatoriana Aliança país – cujo o presidente do país, Rafael Correa, é o principal dirigente – enviou um comunicado aos organismos de integração Unasul (União das Nações Sul-Americanas) e Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos) solicitando uma reunião com caráter de urgência para tratar da desestabilização do sistema democrático brasileiro.
Publicado 16/05/2016 11:44
“A companheira presidenta Dilma Rousseff, eleita democraticamente pelo povo brasileiro, foi vítima de um processo de destituição sem existência de um crime de responsabilidade. Nestes 180 dias dos quais é obrigada a se afastar de seu cargo, as autoridades brasileiras deverão buscar e encontrar as provas que não foram apresentadas nem na Câmara Baixa, nem no Senado”, afirma o comunicado.
Desde o Equador, os dirigentes expressam sua solidariedade e força para a presidenta enfrentar este processo durante os 180 dias que deverá ficar afastada.
“Estamos seguros de que a justiça, a verdade e sobretudo a democracia, vão se impor frente aos ataques de uma oposição viciada em interesses particulares, violando os elementares direitos sociais e políticos e a decisão soberana do povo do Brasil”, destaca o comunicado.