China desconstrói relatório estadunidenses sobre seu exército

Yang Yujun, porta-voz do Ministério da Defesa chinês, expressou no sábado (14) forte descontentamento e firme oposição a um relatório do Pentágono que, segundo Yang, deturpou o desenvolvimento militar da China.

Yang Yujun, porta-voz do Ministério da Defesa chinês

Em seu relatório anual sobre as atividades militares da China, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos exagerou sobre a "a ameaça militar da China" e a alegada falta de transparência, torceu deliberadamente as políticas de defesa da China, e descreveu injustamente as atividades da China no Mar do Leste da China e no Mar do Sul da China, disse Yang.

"A China segue uma política de defesa nacional que é defensiva por natureza. As ações como o aprofundamento das reformas militares e a construção militar visam manter a soberania, segurança e integridade territorial, e garantir o desenvolvimento pacífico da China", disse Yang, acrescentando que a parte norte-americana tem sempre sido suspeita.

Yang destacou que a construção da China nas ilhas Nansha serve principalmente os fins civis, e ajuda a cumprir suas responsabilidades e obrigações internacionais através de fornecer mais mercadorias públicas.

De acordo com o porta-voz, são os EUA que têm mostrado suas forças militares ao enviar aviões e navios militares à região. Apesar da apelação pela liberdade de navegação e contenção pela paz, os EUA impulsionaram a militarização no Mar do Sul da China com a intenção de exercer a hegemonia.

Ele disse que a China tem feito de forma inabalável contribuições para a paz e a estabilidade ao se envolver cada vez mais em missões no exterior como de manutenção da paz e o alívio de desastres.

O relatório anual dos EUA sobre os desenvolvimentos militares e de segurança da China tem prejudicado severamente a confiança mútua entre os dois lados, disse Yang, pedindo que a parte norte-americana tome ações tangíveis para promover o desenvolvimento saudável e estável das relações entre os dois países e suas forças armadas.

Fonte: Nova China