Apeoesp sobre proposta de reajuste de Alckmin: "Insignificante"
O governador Geraldo Alckmin cortou nesta segunda-feira (28) o bônus para os professores e servidores da rede estadual de ensino, que desde 2008 premiava os profissionais da educação que atingiam bom desempenho no Idesp (Indicador de qualidade do estado). A proposta do governador é retirar tal benefício para promover um reajuste de 2.5% à categoria. O sindicato dos professores do Estado de São Paulo (Apeoesp) rejeitou a proposta do governo.
Publicado 29/03/2016 11:37
Segundo a presidenta da entidade, Maria Isabel Noronha, a Bebel, o sindicato é contra a política da meritocracia salarial, o bônus. "Os professores e demais profissionais do Magistério devem receber salários compatíveis com a importância social da profissão e com a sua formação e não bônus ou gratificações, que não se incorporam ao salário e não se refletem na aposentadoria e nos benefícios da carreira, calculados sobre o salário base".
A Apeoesp lançou uma nesta segunda-feira (28) esclarecendo que a proposta de reajuste proposto pelo governo Alckmin de longe cumpre o papel de valorizar uma categoria tão importante quanto a dos professores da rede pública, que já estão há dois anos sem aumento salarial.
"Não dá para travar um diálogo em cima de uma proposta tão insignificante" , afirma um trecho da nota.
O sindicato realizará uma assembleia geral no dia 8 de abril, na capital paulista, para tratar sobre a questão do reajuste e temas como a CPI da Merenda, gestão democrática e ao não fechamento de classes.