“A verdade prevalecerá”, dizem líderes políticos sobre Lula
Ex-chefes de Estado e de governo de diversos países da América Latina e da Europa assinaram um manifesto em apoio a Lula. No documento, eles destacam o legado político do ex-presidente brasileiro para a política mundial. Entre os signatários estão José Pepe Mujica (Uruguai), Cristina Kirchner (Aragentina), Felipe Gonzáles (Espanha) e Fernando Lugo (Paraguai).
Publicado 15/03/2016 11:42
O documento destaca a tentativa dos setores reacionários do Brasil de “destruir a imagem” de Lula, considerado pelos ex-chefes de Estado “um grande brasileiro”. Os dirigentes políticos rechaçam os “ataques à integridade pessoal” do histórico líder brasileiro e acreditam que a “verdade prevalecerá”.
Leia o documento na íntegra:
Durante várias décadas, Luiz Inácio Lula da Silva destacou-se como sindicalista, lutador social, criador e dirigente do Partido dos Trabalhadores.
Eleito Presidente da República, em 2002, Lula levou adiante um ambicioso programa de mudança social no Brasil, que tirou da pobreza e da miséria milhões de homens e mulheres. Sua política econômica permitiu a criação de milhões de empregos e uma extraordinária elevação da renda dos trabalhadores.
Seu governo aprofundou a democracia, estimulando a diversidade política e cultural do país, a transparência do Estado e da vida pública. O Executivo, o Ministério Público e o Poder Judiciário puderam realizar investigações de atos de corrupção eventualmente ocorridos na administração direta ou indireta do Estado.
Preocupa à opinião democrática, no entanto, a tentativa de alguns setores de destruir a imagem deste grande brasileiro.
Lula não se considera nem está acima das leis. Mas tampouco pode ser objeto de injustificados ataques à sua integridade pessoal.
Estamos com ele e seguros de que a verdade prevalecerá.
Cristina Kirchner (Argentina)
Eduardo Duhalde (Argentina)
Carlos Mesa (Bolívia)
Ricardo Lagos (Chile)
Ernesto Samper (Colômbia)
Maurício Funes (El Salvador)
Felipe Gonzalez (Espanha)
Manuel Zelaya (Honduras)
Massímo D”Alema (Itália)
MartinTorrijos (Panamá)
Nicanor Duarte (Paraguai)
Fernando Lugo (Paraguai)
Leonel Fernandes (República Dominicana)
José Mujica (Uruguai)
Juan Manuel Insulza (OEA)