Ato contra mídia golpista reúne centenas no Rio de Janeiro
Centenas de pessoas se aglomeram diante da sede da Globo, no Rio de Janeiro, neste domingo (6). Os manifestantes expressam sua revolta contra a campanha de ódio movida pela emissora dos Marinho contra o ex-presidente Lula, reconhecido pela população como o melhor presidente da história.
Publicado 06/03/2016 12:33
Num dos cartazes, manifestante pede para ser levada para o triplex em Paraty, utilizado pela família Marinho, mas registrado em nome de uma empresa offshore no Panamá.
Globo tenta impor seu golpe branco, prendendo Lula e derrubando a presidente Dilma Rousseff, mas não contava com a reação popular.
Colunistas do jornal O Globo já pedem ajuda dos militares para conter a reação popular que eles chamam de "desordem", assim como faziam nos meses que antecederam o golpe militar de 1964. Merval Pereira e Ricardo Noblat já disseminam a tese de que os militares estariam prontos.
No artigo "Em busca da saída", publicado neste domingo, Merval diz: "Já há algum tempo, diante do agravamento da crise político-econômica, militares de alta patente estão conversando com lideranças civis de diversos setores da sociedade, e agora consideram que está na hora de o mundo político encontrar saídas constitucionais para o impasse em que estamos metidos, com o Congresso, que é o único caminho para uma solução em moldes democráticos, paralisado diante de sua própria crise".
Merval afirma que "alguma coisa terá que ser feita, e rápido". Ele qualifica ainda todos os cidadãos de bem que se manifestam em defesa da democracia como "milícias petistas".
O curioso é que ontem as agressões, como no Instituto Lula e na sede do PT em Belo Horizonte, foram perpetradas por milícias antipetistas, que há anos vêm sendo manipuladas pela Globo. Agora, assustada com a reação popular, a Globo, de novo, pede socorro aos militares.