Os republicanos que reprovam a libertação de escravos por Lincoln
Uma pesquisa realizada em janeiro a pedido do diário estadunidense The New York Times, pelo instituto YouGov/Economist revelou algo perturbador para o marketing da campanha do pré-candidato republicano Donald Trump à nomeação como candidato à presidência por seu partido. Aproximadamente 20% de seus apoiadores são contrários à lei presidencial que libertou os escravos que viviam, em 1863, nos estados confederados rebelados.
Publicado 25/02/2016 12:14

A ordem presidencial que libertou os escravos dos estados confederados na época da guerra civil é conhecida como a Proclamação da Emancipação, e foi feita a mando de Abraham Lincoln com a intenção de solapar a economia dos estados rebelados contra o governo central.
De cada 5 simpatizantes de Trump, um deles é contra a lei que libertou todos os escravos nos estados onde havia rebelião contra o governo federal.
O índice é pior ainda se forem levados em conta os eleitores republicanos, já que aproximadamente 30% deles são contra esta lei. Para piorar, 17% dos que responderam a pesquisa afirmam que não estão seguros se aprovariam a tal lei.
Antes de perguntar sobre a libertação dos escravos por meio de uma lei executiva, o que é equivalente ao antigo Decreto Lei no Brasil, o instituto questionou sobre a validade constitucional ou não da medida.
Fez-se isto para depois questionar algumas medidas presidenciais tomadas sob este âmbito: A libertação de escravos, a internação de japoneses em campos de concentração durante a Segunda Guerra e a permissão de deportação para imigrantes não documentados.
Observar a questão por este lado é uma lembrança de que um dos grandes atos de Lincoln, e um fato muito relevante na história dos Estados Unidos, é interpretado como um exercício controverso do poder presidencial.
Do Portal Vermelho, com agências