O uso da desinformação como meio para vencer a batalha por Alepo

Os avanços contra as posições do Estado Islâmico e da Frente al Nousra continuam desconcertando aqueles que apoiaram com financiamento, armas e homens a guerra imposta ao povo sírio.

A desinformação e manipulação das notícias insistem agora mais que nunca em que a aviação russa e o Exército sírio atacam áreas civis de maneira indiscriminada, aludindo a um caso recente relacionado a bombardeios aéreos sobre regiões de Alepo.

Reportagens de imprensa na capital síria afirmam que o Ministério de Defesa russo declarou que na última quarta-feira (10), para decepção de muitos, nenhum avião russo voou aquele dia sobre a região de Alepo, algo que foi realizado por aviões da chamada Coalizão liderada pelos Estados Unidos.

As fontes em Damasco deram destaque à confirmação de que aviões de ataque ao solo A-10 estadunidenses decolaram da Turquia pela rota mais curta, penetraram o espaço aéreo da Síria e bombardearam com grande intensidade a cidade de Alepo.

Assim acontece diariamente, sem verificações efetivas sobre o terreno e com uma insistência atual que tem muito a ver com as contínuas vitórias militares do Exército sírio, sua Força Aérea e a cooperação real e efetiva da aviação russa desde setembro de 2015.

Tanto o Estado Islâmico como a Frente al Nousra, que estabilizaram suas açoes até pouco tempo graças ao Governo turco e à passividade das potências ocidentais, perderam continuamente terreno e se deslocam agora para as áreas fronteiriças.

Esses grupos terroristas chegaram a estabelecer uma faixa na fronteira de quase 300 quilômetros. Agora estão limitados a menos de 60, com linhas de abastecimento cortadas em várias frentes de combate, inclusive com divergências entre si sobre qual caminho tomar.

Sem possibilidades de ganhar a curto ou médio prazo, os terroristas recebem neste momento um apoio midiático intensificado porque, como diz um ditado internacional muito conhecido, tanto se leva o cântaro à fonte, que se rompe.

Fonte: Prensa Latina