Para Jaques Wagner, Lava Jato tem obsessão em contaminar Lula

Indagado pela imprensa, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, falou sobre a nova fase da Lava Jato, batizada de Triplo X, que focou da operação foi prédio no Guarujá no qual a família de Lula teve uma cota, e repeliu a campanha de difamação e ilações contra o ex-presidente.

Fazendários da Bahia prestam homenagem a Jaques Wagner

"Eu acho que há uma certa obsessão que acaba se difundindo como se toda operação tivesse o objetivo, e a gente tem testemunhos de pessoas, inquéritos, depoimentos que sempre se busca a tentativa de contaminar o presidente Lula", enfatizou o ministro, após participar de evento pelo Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto, na sede do conselho federal da OAB, em Brasília.

E completa: "É uma figura evidentemente que tem uma liderança bastante sólida no país, é uma referência, um nome superconhecido, oito anos presidente da República. Então, virou objeto de desejo".

Wagner acrescentou que Lula deveria ter um tratamento "mais respeitoso". "Ele é uma liderança importante. Deu uma contribuição, independente da convicção de cada um, que considero inestimável à sociedade brasileira e ao Brasil."

Em nota, o Instituto Lula repudiou a tentativa de envolvê-lo na operação: "Lula foi preso, sim, mas pela ditadura, porque lutava pela democracia no Brasil e pelos direitos dos trabalhadores. Não será investigando um apartamento – que nem mesmo lhe pertence – que vão encontrar uma nódoa em sua vida", disse.