Adilson Araújo: Não podemos compactuar com golpismo
Em nota, o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, repudiou a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de aceitar pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Para ele, o parlamentar, mergulhado em graves denúncias de corrupção, não reúne sequer condições morais e éticas para o cargo, tampouco para questionar a legitimidade de um governo democraticamente eleito por 53% dos brasileiros.
Publicado 03/12/2015 13:39
De acordo com Adilson, não faz sentido “um bandido de carteirinha pedir o impedimento de uma presidenta legitimamente eleita pelo voto democrático”.
Classificando o presidente da Câmara como “chantagista”, Adílson defende que a tentativa golpista deve ser combatida, em benefício da democracia. “A luta política não tem sido fácil, todavia devemos apostar no tempo, na resistência, na liberdade, na democracia.”
Ele lembra que a investida conservadora no país não está isolada do contexto mundial. “Esse quadro de acirramento que cresce a todo instante vai dando a dimensão de que o nosso problema não está isento dos problemas do mundo. A ofensiva em nosso continente é feroz, Argentina, Venezuela e Brasil estão na mira do Império”, afirma.