Cúpula do G-20 teve terrorismo, refugiados e clima como temas centrais
Além dos habituais temas econômicos, o terrorismo, a crise de refugiados e a mudança climática centraram as discussões da Cúpula do G-20 na Turquia, que finalizou com uma condenação firme à violência extremista.
Publicado 17/11/2015 17:57

Depois de dois dias de sessões na cidade de Antália (sul), o encontro terminou na segunda-feira (16) e expressou que os recentes atentados em Paris e outro registrado na capital turca em outubro são inaceitáveis para a humanidade.
"Condenamos todos os atos, métodos e práticas de terrorismo, que não podem ser justificados sob nenhuma circunstância, sem importar suas motivações", sustentou no documento o grupo das nações mais industrializadas do planeta e outras emergentes.
Depois de manifestar a decisão de enfrentarem unidos o terrorismo, o documento assinala que a luta se fará através da cooperação e da solidariedade mundial, com reconhecimento pleno do papel central das Nações Unidas e das obrigações estabelecidas no direito internacional.
Os presentes na reunião destacaram a necessidade de colocar em prática ações para bloquear as vias de financiamento da violência extremista e também de atuar de maneira proativa e preventiva frente ao flagelo.
Quanto ao fluxo de imigrante para a Europa, considerado a pior crise migratória desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o G-20 chamou à cooperação entre todas as nações para buscar soluções à problemática.
"Chamamos todos os Estados a contribuírem para dar uma resposta a esta crise e a repartir o ônus que implica, sobretudo na distribuição de refugiados, os direitos de entrada humanitária e a ajuda humanitária", indicou o texto.
Outro assunto abordado foi a mudança climática, tema no qual o encontro se pronunciou por chegar a um acordo global e vinculante durante a Conferência das Nações Unidas que acontecerá dentro de poucas semanas em Paris.
Com relação às questões econômicas, o grupo mostrou-se determinado a implementar ações para impulsionar um crescimento sustentável e equilibrado que propicie a prosperidade dos povos.
Com esse propósito, adotaram uma agenda baseada em três pilares: implementar os compromissos anteriores para cumprir as promessas, impulsionar investimentos como via para o crescimento e promover a inclusão para que os benefícios cheguem a todas as pessoas.
A cúpula do próximo ano acontecerá na China e a de 2017 na Alemanha, informaram ao concluir o evento.
Fonte: Prensa Latina