Cebrapaz e ACJM na Bahia elegem nova diretoria
As seções estaduais do Centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz (Cebrapaz) e da Associação Cultural José Martí (ACJM) renovaram as direções, na noite da última terça-feira (27/10), em um evento conjunto, na capital baiana. O encontro aconteceu no Espaço Raul Seixas do Sindicato dos Bancários, no mesmo dia em que a Assembleia Geral da ONU discutiu o fim do bloqueio a Cuba.
Publicado 28/10/2015 18:37 | Editado 04/03/2020 16:14
Com as mudanças, a presidência da ACJM-BA será ocupada, nos próximos três anos, por Ivone Souza, e o coordenador estadual da Cebrapaz escolhido foi Antônio Barreto. Na ocasião, também foi discutido e aprovado o novo estatuto da José Martí, que foi produzido a partir de debates durante três meses. Entusiasmada, a nova presidenta disse que já começa a planejar as ações da gestão.
“A solidariedade internacional tem crescido muito e, a cada vez mais, ela fica mais robusta. Não só para Cuba, mas para o mundo inteiro. Estamos alerta para chegar junto, em diversas ações. Cada povo tem o direito de escolher o seu próprio caminho”, afirmou Ivone Souza. A nova direção chamou atenção pela presença feminina, pois a vice-presidenta também é uma mulher: Lene Queiroz.
O coordenador da Cebrapaz, Antônio Barreto, disse que o ato foi uma festa de comemoração e, ao mesmo, de “afirmação da continuidade da luta pelo fim do bloqueio, que persiste, apesar da pressão internacional pelo seu fim”. O resultado da Assembleia Geral da ONU, acompanhada durante o evento, foi de 191 votos a favor e 2 contrários ao fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro a Cuba.
A cônsul cubana no Nordeste do Brasil, Laura Pujol, esteve na cerimônia e fez uma explanação sobre a atual relação de Cuba com os Estados Unidos, que, junto com Israel, votaram pela continuação do bloqueio. Além de um ato político, também houve intervenções artísticas, com apresentações dos músicos Carlos Pita, Gereba e Pedro Javier, do grupo de teatro Nós Por Acaso e do poeta Carlos Pronzato.
De Salvador,
Ana Emília Ribeiro