Cristina destaca que hoje argentinos votam em um país longe da crise
A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, compareceu à sua zona eleitoral neste domingo (25) por volta das 12h15, horário local (equivalente à 13h45 no Brasil), localizada no Colégio Nossa Senhora de Fátima, na província de Santa Cruz, ao Sul do país.
Publicado 25/10/2015 17:05
Cristina considerou o ato de votar como um “feito especial”, afinal, se trata de uma promessa cumprida de seu companheiro de vida e de luta política, Néstor Kirchner. “Sempre que vou votar, o faço como um marco de uma jornada democrática, mas neste caso é ainda mais especial, sinto que estamos cumprindo a promessa de um santacruzenho [Néstro Kirchner], que jurou aos argentinos que iria converter a Argentina em um país normal”.
Isso porque, ao assumir a presidência da Argentina, Néstor encontrou um país devastado pela crise provocada durante os anos de neoliberalismo de Carlos Menem, que levaram o povo argentino à falência. A presidenta lembrou que antigamente, sempre que votava, o fazia em um país afundado em uma crise, no entanto “hoje estamos votando, depois de três mandatos da Frente Para a Vitória, em um país absolutamente normal. As pessoas não têm medo de que a economia vá mal, não têm medo de perder seu trabalho, e os argentinos estão viajando por todo o mundo, enquanto temos um crescimento único na América Latina”, destacou.
Cristina deu continuidade às políticas de inclusão iniciadas pelo marido Néstor e aprofundou as mudanças, a fim de melhorar a vida do povo argentino. Da mesma forma, foi peça chave no processo de integração do continente e teve coragem de enfrentar os chamados fundos abutres, que quebram as economias dos países em desenvolvimento. “Cumprimos nossas promessas e estou muito emocionada, é uma honra tê-las cumprido não somente com Néstor, mas com todo o povo argentino”, disse a presidenta logo ao sair da seção de votação.
A presidenta ressaltou que os últimos dias de campanha serviram para ratificar e consolidar a continuação do trabalho iniciado em 2003 por Néstor, junto ao esforço de muitos argentinos. Disse ainda que continuará apoiando o fortalecimento das política sociais que provocaram o desenvolvimento sustentável e o crescimento econômico de seu país.
Destacou ainda que confia no triunfo da coalizão Frente Para a Vitória, liderada por Daniel Scioli e seu vice Carlos Zannini. E rechaçou o comportamento dos setores opositores que sempre apostaram no fracasso das políticas públicas implementadas durante os mandatos Kirhcner.