Argentina: 52% acreditam em cenário econômico estável após eleições
Pesquisa realizada pelo Instituto para o Desenvolvimento Empresarial (Idea) com o setor empresarial argentino, aponta que 52% avaliam que cenário econômico, após as eleições, não sofrerá mudanças. Destes 21% acreditam que ficará moderadamente melhor. Já 33% acreditam que o cenário pode ficar moderadamente pior. O Instituto ouviu 178 entrevistados.
Publicado 25/10/2015 14:30
O estudo também verificou o termômetro fora dos centros econômicos. Para o próximo semestre, a maioria dos estados avaliados indicou que ficará igual (35%), já 21% confia que o cenário ficará melhor.
Mesmo com o mundo em crise e com um cenário complexo na América Latina, o estudo realizado indicou uma tendência positiva para os setores de exportações, vendas e investimento. Porém, a pesquisa indica a taxa de câmbio como um dos principais entraves para o aumento da competitividade na região.
Sobre as projeções para os próximos 12 meses, a pesquisa mostra que o setor empresarial não vê horizonte de quedas: 41% dizem que não haverá mudança e 33% confiam que haverá aumento no crescimento.
Também há expectativas nos investimentos: 30% dos entrevistados apostam no crescimento e 40% confiam que manterão suas taxas.
Para o setor de vendas, 35% dos entrevistas confirmam sua expectativa em um crescimento moderado. E no que se refere a taxa de emprego, quase metade afirmam que não vai haver mudança.
Fomento da Economia
A pesquisa também avaliou como o setor observa as medidas adotadas pelo Governo para fomentar a economia em 2016, 48% defendem o fim da distorção nos impostos de distorção, 46% defendem regras mais claras para setor e 45% dizem que uma política fiscal pró-investimento é outra medida interessante para aquecer o setor.
Do ponto de vista estrutural, os empresários cobram mais investimos em setores estratégicos. 66% defendem maior investimento no setor elétrico, 48% em logística e de 45% no setor de gás.
No que se refere ao fomento da competitividade e a posição da Argentina no mercado internacional. Boa parte dos entrevistas confirmam que a competitividade depende de questões estruturais, e destacam que a taxa de câmbio é o fator de forte influência nessa questão.