Estudantes chilenos exigem educação gratuita
Estudantes universitários e secundaristas reunidos pela Confederação de Estudantes do Chile (Confech), realizam nesta quinta-feira (15) uma marcha nacional para exigir, uma vez mais, avanços no projeto rumo à gratuidade da educação superior.
Publicado 15/10/2015 10:48
A principal marcha acontece na capital Santiago, onde os estudantes devem ocupar a frente do Ministério da Educação e do palácio La Moneda. Segundo Nicolás Fernández, presidente da Federação de Estudantes da Universidade Diego Portales (Fedep), a marcha foi convocada porque até o momento não houve nenhuma reunião entre o governo e os estudantes para avançar nas mesas de diálogo sobre projeto de gratuidade.
O lema da marcha desta quinta-feira é “gratuidade sem transformar não é avançar”. Nicolás criticou o item relacionado à gratuidade previsto na reforma educacional proposta pela presidenta Michele Bachelet e assegurou que o movimento já não é mais só dos estudantes, mas de toda a população chilena.
“Os trabalhadores da educação também estão se manifestando em todas as jornadas que temos feito porque hoje a gratuidade não vem a fazer uma transformação, mas também precisamos de mais democracia e um marco regulatório claro, não esta instabilidade que temos hoje”, pontuou o estudante.
Em outras regiões do país também foram mobilizadas. O presidente da Federação de Estudantes da Universidade Austral, Bayron Velásquez, confirmou que a manifestação em Valdivia contará com a presença de pescadores artesanais e outros setores da sociedade civil organizada, além dos estudantes e professores.