Bancários cearenses devem fortalecer a greve
Reunidos em assembleia na última terça-feira (13/10) para avaliar a greve da categoria, os bancários do Ceará decidiram pelo fortalecimento do movimento paredista em todos os principais corredores bancários de Fortaleza e no interior do Estado.
Publicado 14/10/2015 09:43 | Editado 04/03/2020 16:25
A greve nacional da categoria bancária chega nesta quarta-feira (14/10), ao seu nono dia sem qualquer resposta dos banqueiros. No Ceará, 372 das 567 existentes no Estado seguem paralisadas, o que representa 65,61% de adesão.
Os bancários do Interior têm mostrado também sua indignação com uma adesão de 70%: das 305 agências existentes, 213 estão fechadas. Já em Fortaleza, a adesão é de 60%: das 262 agências, 159 seguem paralisadas.
Greve forte em todo o País
No oitavo dia da greve nacional, que atinge 26 estados e o Distrito Federal, 11.437 agências paralisaram, um percentual de 83% a mais que no primeiro dia. A ampla adesão dos bancários ao movimento, desde o último dia 6, deve-se à falta de sensibilidade dos banqueiros, que mudaram a fórmula do reajuste, que vem sendo colocada em prática nos últimos anos, que é de reposição integral da inflação mais ganho real.
Comando Nacional
Nenhum contato foi feito pela Fenaban desde o início da greve. O Comando Nacional dos Bancários se reúne nesta quarta-feira (14), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para avaliar a Campanha e definir os próximos passos do movimento.
Mobilização aumenta a cada dia
Os bancários têm aumentado a participação no movimento grevista deixando claro para os banqueiros o lema da Campanha Nacional 2015: Exploração não tem perdão.
No primeiro dia foram 6.251 agências paralisadas e a greve vem aumentando dia a dia: para 8.763, 10.369 e saltando 10.818, na última sexta-feira e 11.437 nesta terça-feira (13).
No Ceará, a greve começou com 172 agências paradas no 1º dia; 342 no segundo dia; 356 no terceiro; finalizando a semana com 369 agências fechadas no Estado. Nesta terça, oitavo dia de greve, 372 agências fecharam.
Fonte: SEEB/CE