“A direita tenta debilitar a democracia”, diz candidato argentino
O candidato à vice-presidência da Argentina pela Frente pela Vitória, Carlos Zannini, afirmou que os setores de oposição de países como o Brasil, Venezuela, Equador, Colômbia e Uruguai buscam afetar a legitimidade dos governos e acusou a “pressão midiática” como uma das principais "armas" da direita.
Publicado 13/10/2015 15:21
Segundo Carlos, que compõe a coligação com Daniel Scioli (candidato apoiado por Cristina Kirchner), na Argentina se avançou muito, mas é necessário construir um país onde “impere a igualdade”.
Em entrevista à rede Telesur, o candidato destacou que a presidenta Cristina Kirchner “deixa muito mais Argentina do que encontrou”. E acusou a direita de "debilitar as democracias da América Latina”.
Denunciou que a pressão midiática é um dos maiores problemas enfrentados pelos governos progressistas no continente. Esclareceu porém que isso “não quer dizer que se deva desviar a responsabilidade para o povo”.
Para Carlos, os meios de comunicação vão na contramão do que fomentam os governos progressistas “que escutam todas as vozes”. “A máscara que eles pintavam [veículos de comunicação] de bom senso caiu e está claro que eles buscam o lucro e a acumulação”.
Com relação à Argentina, afirmou: “temos avançado muito, mas precisamos de um país onde impere a igualdade, é meu sonho como cidadão argentino”.
O candidato afirmou que o governo de Cristina Kirchner tem aplicado medidas para promover o aspecto econômico. “Nós temos tomado muitas medidas para promover a economia. A que notei que dava um resultado mais rápido foi a Asignación Universal por Hijo [equivalente ao Bolsa Família no Brasil], quando queremos menos desigualdade, integramos a pessoa ao consumo e o mercado interno cresce”, esclareceu.