Plantas medicinais e sem agrotóxicos serão produzidas em assentamentos
O Ministério do Desenvolvimento Agrário firmou um acordo entre o Incra e a Fundação Oswaldo Cruz, nesta terça-feira (6), para ampliar e incentivar pesquisas técnico-científicas e o desenvolvimento de tecnologias no uso sustentável da biodiversidade nos assentamentos da Reforma Agrária.
Publicado 07/10/2015 09:17
Os assentamentos receberão incentivo para aumentar a produção de plantas medicinais e fitoterápicas
a estruturação de arranjos produtivos, que consequentemente vai gerar mais empregos, e a implementação do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara).
“É um momento muito importante, pois é uma parceria que reafirma nosso compromisso no MDA. Essa é uma pesquisa que é feita em prol do povo, para o bem da população. Queremos produzir alimentos saudáveis. Temos que ser claros quanto à questão do uso abusivo de agrotóxicos e sementes transgênicas”, observou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, aos presentes, após assinar o documento no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
A presidenta do Incra, Maria Lúcia Falcón, reafirmou a fala do ministro e complementou “que a expectativa é que o acordo traga benefícios aos assentamentos e a seus moradores.”
Segundo o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, a fundação tem experiência no estudo e no combate ao uso de veneno na agricultura. “A Fiocruz tem um histórico consolidado de trabalho, com temas vinculados à agroecologia e à questão da saúde. O modo de produção agrário pode ser colocado como fator extremamente nocivo à saúde, como é o caso do uso de agrotóxicos”, disse Gadelha.