Governo quer ouvir a sociedade sobre ajuste na administração
Mantendo o compromisso assumido pela presidenta Dilma Rousseff de sustentar um amplo diálogo, o ministro do Planejamento , Nelson Barbosa, disse nesta terça-feira (25) que a discussão sobre quais dos dez ministérios serão atingidos pela reforma ministerial proposta pelo governo ocorrerá após uma ampla discussão com todos os setores da sociedade.
Publicado 25/08/2015 16:33

Segundo Barbosa, a diretriz para reduzir dez ministérios está clara. "Só que existem várias maneiras e combinações possíveis. A discussão tem de ser aberta".
De acordo com o ministro, o governo tomou a iniciativa de apresentar a diretriz para abrir o debate com os ministros, a sociedade, o Parlamento e com os especialistas em gestão pública. "O melhor é que a discussão seja feita de foma aberta e transparente”, adiantou Nelson Barbosa, após uma reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para discutir pontos da Agenda Brasil.
No entanto, o ministro destacou que o maior ganho do governo virá com o aperfeiçoamento na gestão do patrimônio da União.
“A venda de imóveis que não são prioritários, a regularização e a oferta de pagamento antecipado de áreas de domínio da União são as iniciativas que geram mais recursos a curto e longo prazos”, afirmou Barbosa.
“Temos um mês para construir a proposta e para ouvir todos. Todas as considerações serão levadas à presidenta. Nosso prazo é o fim de setembro”, disse o ministro
China
Nelson Barbosa informou que o Ministério da Fazenda está avaliando alternativas de elevação de receitas e se pronunciará a respeito quando necessário.
O ministro do Planejamento também comentou a economia chinesa. Ressaltou que, como segunda economia no mundo, o que ocorre na China afeta o mundo inteiro, inclusive o Brasil.
“Temos visto nas últimas semanas uma desaceleração, princialmente uma queda no mercado acionário. O governo chinês está tomando as medidas que acha necessário. Vamos aguardar o impacto. O que ocorre na China afeta o mundo e o Brasil. Só que o Brasil tem uma posição macroeconômica capaz de suportar essas flutuações sem perder a estabilidade fiscal e mantendo a rota de recuperação do crescimento", acrescentou Babosa.