Mulheres vão às ruas por igualdade de gênero e participação política

“Para ampliar essa e outras conquistas, como a Casa da Mulher e as delegacias especializadas. E por mais mulheres na política, nos movimentos sociais e sindical é que estaremos nas ruas no dia 20”, afirma Gicélia Bitencourt, secretária da Mulher da CTB-SP.

O movimento feminista comemorou os 9 anos da Lei Maria da Penha, que representa um grande avanço no combate à violência de gênero, e a criação de programas que visam atender mulheres vulneráveis e dar-lhes proteção e possibilidade de outra vida. E segue lutando por avanços na igualdade de direitos, como a paridade salarial. “Para trabalho igual, salário igual”, defende Gicélia.

“A direita reacionária vai para as ruas combater o avanço da sociedade e pela retirada de direitos da classe trabalhadora, nós queremos mais e continuaremos nas ruas para defender vida digna para homens e mulheres e para que possamos viver sem violência e sem medo”, diz Ivânia.

Além de tudo isso, “os partidos de direita estão revoltados com nossas conquistas, como a Lei das Domésticas, que determina o direito a carteira assinada, férias remuneradas, banco de horas e descanso semanal remunerado, entre outras coisas”, realça Lucileide Mafra, dirigente da CTB. Ela explica que as domésticas nunca tiveram seus direitos trabalhistas respeitados.

Por isso, nesta quinta-feira (20), participe do ato da classe trabalhadora em defesa do país. Vamos unir o Brasil por igualdade de gênero e por mais mulheres na política (que não chega a 10% no Congresso Nacional) e em todas as instâncias de poder.

Em São Paulo, o ato começa às 17 horas, no Largo da Batata, em Pinheiros, e seguem em passeata até o Masp, na avenida Paulista.